domingo, 26 de julho de 2009

Saldo Positivo





Mas de nada vale, se não temos um bom dia

Pois a Vida é a soma de cada um...

E na soma dos dias, o saldo positivo

É o que tem de ficar!

sábado, 25 de julho de 2009

Meu Pé de Rosas Branca

Fotografei recentemente esse cacho de rosas no meu quintal, fiquei admirada com a beleza dele.
Mereceu ser postado aqui, simplismente lindo!!!



Força e Luz...




Encare a Vida

Encare a Vida, olho nos olhos!

O Lugar Certo


O Lugar Certo!

O dia havia apenas amanhecido e o agricultor solitário já estava capinando a lavoura. Aquele seria, como outros tantos, um dia de trabalhos árduos, de sol a sol.
Ele sulcava o solo e ao mesmo tempo pensava na vida... Como era difícil a sua luta diária para sustentar a família!
Algumas vezes se surpreendeu questionando a justiça divina, que o escolhera para o trabalho duro, enquanto privilegiava outros com tarefas leves e agradáveis.
O sol já ia alto quando ele, cansado, tirou o chapéu e limpou o suor que escorria pelo rosto. Apoiou o braço sobre o cabo da enxada e se deteve a olhar ao redor por alguns instantes.
Ao longe podia-se ver a rodovia que cruzava as plantações e ele avistou um ônibus que transitava pelas cercanias. Imediatamente pensou consigo mesmo:
- Vida boa deve ser a daquele motorista de ônibus. Trabalha sentado, e sem muito esforço conduz muita gente a vários destinos.
Não toma chuva nem sol e ainda, de quebra, deve ouvir uma musiquinha para se distrair.
De fato o motorista trabalha sentado e não está sujeito às intempéries.
Todavia, o motorista do ônibus, ao ser ultrapassado por um automóvel de passeio, começou a pensar de si para consigo:
- Vida boa mesmo deve ser a desse executivo, dirigindo um carrão de luxo!
Não tem patrão para lhe cobrar horários nem tem que passar dias na
estrada como eu, longe de casa e da família.
No entanto, logo à frente, o executivo pensava em como era difícil a sua correria diária... As preocupações com os negócios, as viagens longas, as reuniões intermináveis, o salário dos empregados no final do mês, os impostos, aplicações, investimentos e outras tantas coisas para resolver...
Mergulhado em seus pensamentos, olhou para o céu e avistou um avião que cruzava os ares, e disse como quem tinha certeza:
- Vida boa é a de piloto de avião. Conhece o mundo inteiro de graça, não precisa enfrentar esse trânsito infernal e o salário é compensador.
E dentro da cabine da aeronave estava um homem a pensar nos seus próprios problemas...
- Como é dura a vida que eu levo! Semanas longe da esposa, dos filhos, dos amigos. Vivo mais tempo no ar do que no solo e, para agravar, estou sempre preocupado com as centenas de pessoas que viajam sob minha responsabilidade.
Nesse instante, um ponto escuro no solo lhe chamou à atenção.
Observou atentamente e percebeu que era um homem trabalhando na lavoura.
Exclamou para si mesmo com certa melancolia:
- Ah, como eu gostaria de estar no lugar daquele homem, trabalhando tranqüilamente em meio à vegetação e ouvindo o canto dos pássaros, sem maiores preocupações!
- E ao final do dia voltar para casa, abraçar a esposa e os filhos, jantar e repousar serenamente ao lado daqueles que tanto amo.
- Isso sim é que é vida boa !
“Deus sabe qual é o melhor lugar para cada um de seus filhos, do que necessitamos para evoluir e que lições devemos aprender.”
Por essa razão, todos estamos no lugar correto, com as pessoas certas, e na profissão adequada. Viver é um grande desafio à inteligência humana e à capacidade do homem de florescer no lugar exato em que foi plantado.

Earth Song

Earth Song
Michael Jackson
Composição: Michael Jackson

E nascer do sol?
E a chuva?
E de tudo
Que você disse que iríamos ganhar?
E os campos de extermínio?
Vamos ter um descanso?
E tudo
Que você disse que era meu e teu?
Você já parou pra pensar
Sobre todo o sangue derramado?
Já parou pra pensar
Que a Terra, os mares estão chorando?
Aaaaaaaaaah Aaaaaaaaaah
O que fizemos com o mundo?
Olhe o que fizemos
E a paz
Que você prometeu a seu único filho?
O que virou dos campos floridos?
Vamos ter um descanso?
E todos os sonhos
Que você disse serem teus e meus?
Você já parou pra pensar
Sobre todas as crianças mortas com a guerra?
Aaaaaaaaaah
Eu costumava sonhar
Costumava viajar além das estrelas
Agora já não sei onde estamos
Embora saiba que fomos muitos longe
Aaaaaaaaaah
E o passado?(E nós?)
E os mares?(E nós?)
O céu está caindo (E nós?)
Não consigo nem respirar (E nós?)
E a terra sangrando?(E nós?)
Não conseguimos sentir as feridas?(E nós?)
E o valor da natureza?
É o ventre do nosso planeta (E nós?)
E os animais?(E nós?)
Fizemos de reinados, poeira (E nós?)
E os elefantes?(E nós?)
Perdemos a confiança deles?(E nós?)
E as baleias chorando?(E nós?)
Estamos destruindo os mares(E nós?)
E as florestas?
Queimadas, apesar dos apelos(E nós?)
E a terra prometida?(E nós?)
Rasgada ao meio pelos dogmas(E nós?)
E o homem comum?(E nós?)
Não podemos libertá-lo?(E nós?)
E as crianças chorando?(E nós?)
Não consegue ouvi-las chorar?(E nós?)
O que fizemos de errado?
Alguém me fale o porquê (E nós?)
E os bebês?(E nós?)
E os dias?(E nós?)
E toda a alegria?(E nós?)
E o homem?(E nós?)
O homem chorando?(E nós?)
E Abraão?(E nós?)
E a morte de novo?
A gente se importa?

Heal the World

Heal the World
Michael Jackson

"Pense nas gerações e elas dizem:
Nós queremos fazer deste um lugar melhor para nossos filhos e para os filhos de nossos filhos. Para que eles saibam que este é um mundo melhor para eles;
e pensem que podem fazer deste um lugar melhor."
Há um lugar em seu coraçãoE eu sei que ele é o amor
E nesse lugar pode ser
O mais brilhante amanhãE se você realmente tentar
Você irá descobrir que não precisa chorar
Nesse lugar você irá sentir que não há mágoa ou tristeza
Há caminhos para chegar lá
Se você se importa muito com a vida
Crie um pequeno espaço
Crie um lugar melhor
Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim
Se você quer saber por que
Existe um amor que não pode mentir
O amor é forte
E só cuida das dádivas alegres
Se nós tentarmos, nós veremos
Nesta felicidade nós não sentimos
Medo ou receio
Paramos o existir e começamos a viver
Então sentimos que sempre
Bastante amor nos faz crescer
Então faça um mundo melhor
Faça um mundo melhor
Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim
E o sonho que nós concebemos
Revelará um rosto alegre
E o mundo que uma vez nós acreditamos
Irá brilhar de novo em graça
Então por que nós sufocamos a vida?
Ferimos esta Terra, crucificamos sua alma
Mas é claro ver...
Que este mundo é divino
É a luz de Deus
Nós podemos voar tão alto
Nunca deixar nossas almas morrerem
Em meu coração eu sinto vocês todos meus irmãos
Crie um mundo sem medos
Juntos nós choraremos lágrimas de alegria
Veja as nações transformarem suas espadas em arados
Nós poderíamos realmente conseguir
Se você se importa muito com a vida
Crie um pequeno espaço
Crie um lugar melhor
Cure o mundo
Faça dele um lugar melhor
Para você e para mim
E toda a raça humana
Há pessoas morrendo
Se você se importa muito com a vida
Faça um lugar melhor
Para você e para mim
(cure o mundo em que vivemos)
Para você e para mim
(guarde-o para nossas crianças)

Ciclo da Humanidade


O Giro da Roda da Vida

HÁ VÁRIAS MANEIRAS DE LIDAR COM SEUS PROBLEMAS.
UMA, É TENTAR NÃO LIGAR PRA ELES...OUTRA, É EVOLUIR COMO PESSOA.




Pequenas Felicidades


"Dizem que a vida é curta, mas não é verdade.
A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades.
E essa tal felicidade anda por ai, disfarçada, como uma criança tranquila brincando de esconde-esconde.

Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos:
a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa que não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos.
A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador; quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria.
E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos.
Esta mensagem é um tributo ao tempo.
Tanto aquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto aquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro.

Porque a vida é agora...
Não tenha medo do futuro, apenas lute e se esforce ao máximo para que ele seja do jeito que você sempre desejou.
A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.“

Tudo o que é bom...

Tudo o que é bom dura o tempo necessário para que seja inesquecível!

Deus me ama tão profundamente;


Deus me ama tão profundamente que:
Não me livra dos problemas que eu preciso enfrentar para amadurecer e me sentir mais forte.
Não me poupa das tristezas e decepções que são necessárias para o meu crescimento.
Me permite experimentar a dor física e a dor da alma para que eu me torne cada vez mais sensível e mais humana.
Não tem me dado uma vida de riquezas e nem de facilidades.
Mas também não tem me dado uma vida de pobreza extrema e nem de necessidades.
Ele me dá uma vida, onde eu possa ter, na medida certa, tudo que preciso para viver com honestidade.
Ele me fez entender que o meu tempo aqui é curto para acumular coisas desnecessárias à minha espiritualidade.
Ele tem me dado, principalmente, o que eu posso levar comigo, quando eu partir, e entregar a Ele, no momento do nosso encontro.
Deus, em sua suprema sabedoria, sabe o que eu preciso para ser feliz.
Ele sabe que a minha felicidade não está nas coisas materiais.
Ele sabe que, se eu tivesse uma vida de riquezas, provavelmente eu daria tanto valor às futilidades que até me esqueceria Dele.
E se eu me esquecesse Dele, logo chegaria o dia em que eu me sentiria extremamente infeliz.
Repleta de valores materiais, mas vazia por dentro.
Tem feito de mim uma pessoa forte, esforçada, lutadora, que sonha, que chora, que cai e se levanta, que olha pra cima e que vê longe...
Muito além do que se pode tocar com as mãos.
Tem feito de mim uma pessoa que busca dar a sua parcela de contribuição para a vida. E que vive para realizar o que anseia espiritualmente. Mesmo que sozinha. Porque sozinha nunca estarei.
Tenho o profundo amor de Deus comigo.
Que o tempo que eu perco nas minhas lutas diárias, que a dor física e a dor da alma me aproximam mais Dele.
Que nas minhas tristezas e decepções ele está sempre comigo.
Que bom!
Que eu não consiga nada com tanta facilidade! Porque assim eu consigo valorizar minhas pequenas conquistas.
Que eu tenha problemas para enfrentar!
Porque assim eu aprendo, evoluo e amadureço.
Que eu tenha momentos de tristezas, para que, depois, eu possa festejar a minha alegria!
Que eu não tenha nada do que reclamar, somente agradecer a Deus por tudo!
Que Deus não se esqueça de mim!
O Senhor, em sua suprema sabedoria, sabe o que eu preciso para ser feliz.

O Inimigo

"O inimigo mais terrível é aquele que já foi nosso amigo,
pois conhece as nossas fraquezas.”
(Fernando Guimarães)

Pessoas Se Completam

As pessoas se completam;
Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa,
O risco de se decepcionar é muito grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer nossas expectativas,
Assim como não estamos aqui para satisfazer as delas.
Temos que nos bastar.
Nos bastar sempre e,
Quando procurarmos estar com alguém,
Fazer isso ciente de que estamos juntos porque gostamos,
Porque queremos e nos sentimos bem,
Mas nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se "precisam".
Elas se "completam".
Não por serem metades,
Mas por serem pessoas inteiras,
Dispostas a dividir objetivos comuns,
Alegrias e vida.

Simplicidade

Simplicidade

Tudo o que é belo tende a ser simples.
Afirmação generalizante?
Não sei. O que sei é que a beleza anda de braços dados com a simplicidade. Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins.
Vida que se ocupa de ser só o que é.
Não há conflito nas bromélias, não há angústia nas rosas, nem ansiedades nos jasmins. Cumprem o destino de florirem ao seu tempo e de se despedirem do viço quando é chegada a hora. São simples. Não querem outra coisa, senão a necessidade de cada instante.
Não há desperdício de forças, não há dispersão de energias. Tudo concorre para a realização do instante. Acolhem a chuva que chega e dela extraem o essencial. Recebem o sol e o vento, e morrem ao seu tempo. Simplicidade é um conceito que nos remete ao estado mais puro da realidade.
A semente é simples porque não se perde na tentativa de ser outra coisa.
É o que é. Não desperdiça seu tempo querendo ser flor antes da hora. Cumpre o ritual de existir, compreendendo-se em cada etapa.
Já dizia o poeta:
"Simplicidade é querer uma coisa só".
Eu concordo com ele. O muito querer nos deixa complexo demais. Queremos muito ao mesmo tempo, e então nos perdemos no emaranhado dos desejos.
Há o risco de que não fiquemos com nada, de que percamos tudo. Aquele que muito quer corre o risco de nada ter, porque o empenho e o cuidado é que faz a realidade permanecer.
O simples anda leve. Carrega menos bagagem quando viaja, e por isso reserva suas energias para apreciar a paisagem. O que viaja pesado corre o risco de gastar suas energias no transporte das malas. Fica preso, não pode andar pelo aeroporto, fica privado de atravessar a rua e se transforma num constante vigilante do que trouxe.
A simplicidade é uma forma de leveza.
Nas relações humanas ela faz a diferença. O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive. Não cria confusão por pouca coisa; não coloca sua atenção no que é acidental, mas prende os olhos naquilo que verdadeiramente vale à pena. Pessoas simples são aquelas que se encantam com as coisas menores. Sabem sorrir diante de presentes simbólicos e sem muito valor material.
A simplicidade lhe capacita para perceber que nem tudo precisa ter utilidade. E por isso é fácil presentear o simples. Dar presentes aos complicados é um desafio. Não sabemos o que eles gostam, porque só na simplicidade é possível conhecer alguém. Só depois que as máscaras caem pelo chão e que os papéis são abandonados a gente tem a possibilidade de descobrir o outro na sua verdade.
Eu gostaria de me livrar de meus pesos. Queria ser mais leve, mais simples. Querer uma coisa só de cada vez. Abandonar os inúmeros projetos futuros que me cegam para a necessidade do momento. Projetos futuros valem à pena, desde que sejam simples concretos e aplicáveis. Não gostaria que a morte me surpreendesse sem que eu tivesse alcançado a simplicidade. Até para morrer os simples têm mais facilidade. Sentem que chegou a hora, se entregam ao último suspiro e se vão.
Tenho uma intuição de que quando eu simplificar a minha vida, a felicidade chegará a minha casa, quando eu menos esperar.

(Padre Fábio de Melo)

O Mundo dá Voltas

O mundo dá voltas

No vai-e-vem da vida
A gente desequilibra
Quando um especial alguém
Nos trata como um ninguém.

Aí... a ficha, demora, mas caí
O mundo parece que se esvai
A tristeza vem e se aloja
E, no coração, chega e mora
Por um pequeno tempo, pois...

A vida continua
O tempo passa
A gente ergue a cabeça
Enxuga a lágrima
E continua a saga

Levantar, lavar,
Tomar, escovar,
Trabalhar, trabalhar
Descansar e rezar

Assim a gente se anima
Busca um amigo, uma amiga
Um inspirado poeta ou poetisa
Dá um sorriso e recebe outros tantos
De felicidade destes queridos anjos

Então, quem estava em baixo,
Passa, felizmente, para cima
Erguendo sua auto-estima
Exibindo restaurada alegria!

Vejam, tal qual uma roda
O mundo dá suas voltas
Ensinando-nos a aprender
E, com os Desígnios, crescer!

Palcos da Vida

Palcos da Vida

A vida soprou em mim../ Como um filme, eu me vi
Um sopro quente, vigoroso, / Aroma irresistível de flores
Alforriou o meu olhar e, em fim.../ Me fez apaixonar
Fascinado, olhei o mundo, curioso./ As emoções nutriram meu corpo
Na frenética ilusão dos meus sonhos realizar, / O teu olhar eu fui buscar
Sai pelo mundo, em muitos camarins entrei. / Mil e um personagens criei
Como um ator, fiz meu coração representar. / O amor como tema singular
Nos palcos coloridos da vida ficar famoso esperei / De corpo e alma me entreguei.

Quando dei por conta, as luzes se apagaram.../Me perdi em tantos obstáculos
As cortinas foram se fechando atrás de mim. / A saudade passou a me perseguir
Na platéia as palmas simplesmente se calaram, / As lágrimas de dor me banharam
Derradeiro, finalmente, decretaram o meu fim. / Olhei para o céu sem sorrir

Hoje olho no espelho todo trêmulo / Subornando meu coração insatisfeito
Carrego estigmas que não procurei / Os personagens que não interpretei
O relógio biológico movimenta o pendulo / Reabro as cortinas do meu mundo
Cobrando sem piedade as horas que parei. / O espetáculo que não realizei...

Esperança


Esperança

Apesar de todos os obstáculos que encontro pela minha vida

Apesar dos contra tempos que me deparo

Apesar das portas fechadas que vejo

E das dificuldades que enfrento, ainda assim, tenho a esperança.

A esperança vive em mim

Amanhece comigo

Percorre o dia todo

E quando anoitece

Ela está ainda mais fortalecida

Quando meus pensamentos estão confusos

E minhas idéias não são decifráveis,

Não desisto!

Lembro-me da esperança que me move

Quando meu caminho está tortuoso

E minhas chances são diminuídas

Lembro-me da esperança que devo ter sempre

Esperança

É a certeza que de que algo de bom vai acontecer

É a confiança que tudo vai dar certo

Todos devem ter essa esperança

Para que não nos sintamos caídos

Para que nosso dia seja menos tumultuado

E para que nosso coração esteja menos pesado

Desejo a você,

Que também tenha sempre a esperança

Que ela permaneça sempre em seus pensamentos

Desejo que você nunca desista

Porque enquanto houver a esperança

Porque nem todos os sonhos podem se realizar

Mas boa parte!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Curiosidades dos Anos 1600 a 1700



CURIOSIDADES DOS ANOS 1600 a 1700!

Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso palácio não tem banheiros.
Na Idade Média, não existiam dentifrícios ou escovas de dente, perfumes, desodorantes, muitos menos papel higiênico. As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.
Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene. Vemos, nos filmes de hoje, as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que propositadamente eram feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene). Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada.
O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo boca exalava, além de, também, espantar os insetos.
Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas "usados" como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia banheiro.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles, o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável.
Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos maio como o "mês das noivas" e a origem do buquê de noiva explicada.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho.
Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente, "não jogue fora o bebê junto com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos.
O telhado das casas não tinha forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão. Assim, a expressão "está chovendo canivete" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (está chovendo gatos e cachorros).
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada (lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos). Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.
Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia, induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto e, assim, recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era, então, colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. “Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão”. A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos.
Então, os caixões eram abertos, os ossos retirados e postos em ossários e o túmulo utilizado para outro cadáver. Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.
Surgiu, assim, a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", expressão usada por nós até os dias de hoje.

domingo, 19 de julho de 2009

Mensagem aos meus leitores!

Oração a Mim Mesmo

Oração a Mim Mesmo


Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais.
Falar menos.
Chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que prepotentemente penso que têm.
Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática, as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim e comigo morrem por eu não os saber sonhos.
Então, que eu possa viver os sonhos possíveise os impossíveis; aqueles que morrem e ressuscitam; a cada novo fruto,a cada nova flor, a cada novo calor, a cada nova geada, a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar, sonhar o amalgamar.
Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos, do impossível, da imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).
Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma, vislumbrar as curvas, desenhar as retas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida.
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos, fazendo-me parte suprema da natureza, criando-mee recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.
Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos, mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo:
— Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis, e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que eu faça de mim um homem sereno dentro de minha própria turbulência.
Sábio dentro de meusLimites pequenos e inexatos,humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezase o quanto é valiosa minha pequenez).
Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.
Permita-me eu ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências; respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.
Que eu possa amar e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado, fazer gentilezas quando recebo carinhos; fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.
Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.
Amém.

Oswaldo Begiato




Saúde/Inverno.



Guaco

Medicinal Guaco

expectorante e broncodilatador, combate tosses, asma, bronquites e rouquidão, além de problemas do aparelho respiratório.Combate reumatismos.É antifebrífugo. Popularmente também usado para combater sífilis, gota e infecções intestinais.
Os sertanejos empregam a planta contra picadas de cobra e de insetos venenosos.

No uso para crianças, administrar infusos fracos na proporção da metade da dose dos adultos.
Xarope por decocção: Pegar um punhado de caules e folhas e ponha em 2,5 litros de água fervendo, deixando até reduzir para 0,5 litro no fogo. deixe esfriar um pouco, filtre, junte 250 gramas de açúcar e ferva até o ponto de xarope. Quando ferver acrescente 3 colheres de mel. Deixe esfriar e guarde em vidro. Tomar 1 colher de sobremesa junto ao café da manhã, almoço e jantar.
Infuso: coloca-se 2 ou 3 gramas de folhas em 100 ml de água fervente por 10 minutos. Tomar 2 vezes ao dia.
Macerado: é preparado com 4 gramas de folhas em 100 ml de vinho, deixando por 10 dias num vidro fechado e esterelizado. Coar e tomar um cálice pequeno duas vezes ao dia.
Xarope: Misturar água e açúcar em ponto de calda. Adiciona-se o chá forte de guaco e toma-se 4 a 6 colheres de sopa ao dia.
Uso caseiro: Quando em flor, é muito procurado por abelhas melíferas. No caso de aversão ao leite, pode se substituí-lo por infusão de guaco adoçada com mel.

Originário da América do Sul, já utilizado pelos índios como contraveneno para serpentes. Vegeta nas regiões sul e sudeste do Brasil, nas matas e cerrados, mas serve bem para o cultivo doméstico.
Partes usadas: planta florida, folhas.
O guaco é uma planta que se desenvolve como um arbusto lenhoso e cheio de ramos. Cresce como uma trepadeira, e não tem garras para se prender, precisando de um arrimo. Folhas opostas, simples, ovais, acuminadas, verde escuras na face principal e mais claras na reversa. Folhas novas apresentam cor verde limão.Secas cheiram a amêndoa. A floração em forma de pequenos capítulos longipedunculados, de cor branca.

Carta de Achamento do Brasil

Conheça a história do documento» Carta de achamento do Brasil» Biografia do autor

O original manuscrito da carta:

A célebre "Carta do Achamento do Brasil" foi escrita por Pero Vaz de Caminha em Porto seguro, entre os dias 26 de abril e 12 de maio de 1500. O escrivão só interrompeu o trabalho no dia 29, quando ajudou o capitão-mor a reorganizar os suprimentos da frota.
Enquanto o restante da armada seguiu para a Índia, o navio de Gaspar de Lemos foi despachado por Cabral para Lisboa, ao fim da estadia no Brasil, em 2 de maio. Por meio dele, a carta chegou ao seu destinatário. Das mãos de dom Manuel 1o, passou à secretaria de Estado como documento secreto, pois se queria evitar que chegasse aos espanhóis a notícia do descobrimento.
Anos mais tarde, o documento foi enviado para o arquivo nacional, localizado na Torre do Tombo do castelo de Lisboa ("tombo" tem aí o sentido de conservação, como quando se fala, por exemplo, em tombamento de uma cidade histórica). No arquivo, o manuscrito de Caminha - 27 páginas de papel, com formato de 29,6 cm X 29,9 cm - repousou esquecido durante os séculos seguintes. O documento volta ao BrasilSomente em 1773, o diretor do arquivo, José Seabra da Silva, mandou fazer uma nova cópia da Carta do Achamento. Seabra tinha ligações familiares com o Brasil. Supõe-se que por meio dele o texto de Caminha tenha chegado aqui, possivelmente com a sua transferência para o Rio de Janeiro quando acompanhou a Família real portuguesa. Em 1808, Portugal foi invadido pela França, o que obrigou seus soberanos a refugiarem-se no Brasil. Essa cópia da carta foi encontrada no Arquivo da Marinha Real do Rio de Janeiro pelo padre Manuel Aires do Casal, que a imprimiu em 1817, tornando-a pública pela primeira vez.
O documento ganhou particular importância para o Brasil com a Independência, em 1822. Para o novo país, tratava-se do manuscrito que encerrava o primeiro registro de sua existência. Além disso, no século 19, com o desenvolvimento dos estudos históricos, os estudiosos reconheceram o valor dos documentos escritos como fontes privilegiadas para o conhecimento da história.
Desse modo, a partir daí, a Carta conheceu várias edições até os dias de hoje.
Em sua maioria, além do texto original, trazem também a sua adaptação para o português moderno, isto é, para a língua contemporânea à da época de cada edição. Evolução lingüística, isso se deve ao fato de o português do início do século 16 estar bem distante do português tal qual é falado hoje em dia. Da mesma maneira que os homens e suas instituições, a língua também passa por transformações ao longo do tempo e tem uma história. Através dela, alteram-se o sons ou os significados de algumas palavras, outras caem em desuso, novos termos aparecem em seu lugar. É o caso de "achamento", usado no século 16, e substituído por "descobrimento" nos dias de hoje. Mas a simples transcrição de um trecho do original de Caminha pode deixar mais clara a ação do tempo sobre a língua e revelar o abismo histórico que se abriu entre o português do escrivão e o nosso:
“Posto que o capitam moor, desta vossa frota e asy os outros capitaães screpuam a vossa alteza a noua do achamento desta vossa terra noua que se ora neesta nauegaçam achou, nom leixarey tambem de dar disso minha comta avossa alteza asy como eu milhar poder aimda que pera o bem contar e falar o saiba pior que todos fazer.”
Texto rico e envolvente. Como o português empregado por Caminha é muito diferente do atual, não se pode ter certeza do significado de algumas palavras empregadas pelo autor. No caso de outras, sua significação simplesmente se perdeu no tempo.
Há passagens da carta cuja compreensão depende das interpretações que os estudiosos propõem para preencher essas lacunas. Felizmente, esses problemas não chegam a prejudicar a compreensão do texto como um todo.
Nem impedem que se possa "traduzi-lo" para o português de hoje. Com a intenção de informar ao rei o descobrimento e apresentar-lhe o que aqui se encontrou, o estilo do autor é claro e marcado pela objetividade, como convêm a quem escreve um relatório. Mas o texto acaba sendo mais do que isso, pois o escrivão não se comportou como um simples burocrata.
Sua linguagem nunca é seca ou mesquinha. Pelo contrario, Caminha se dá o direito de ser bem-humorado, fazendo até trocadilhos e brincadeiras ao comparar o corpo das índias com o das mulheres portuguesas.
Além disso, a grande riqueza de detalhes e as impressões do autor sobre aquilo que via dão ao relato vida e uma grande dimensão humana, Caminha acompanha não somente as ações dos índios e europeus, mas também as reações e atitudes que cada grupo tem em relação ao outro, chegando a perceber as emoções que o contato desperta em ambos.
Assim, através da sua narrativa o leitor parece entrar numa máquina do tempo e presenciar o momento em que portugueses e índios se encontraram no litoral baiano, quinhentos anos atrás. Duplo valor histórico:
A carta apresenta também um duplo valor histórico. De um lado, tem a importância de ser o registro documental do descobrimento ou da entrada do Brasil na história universal, constituindo uma espécie de certidão de nascimento do nosso país. De outro, tem o mérito de revelar que a história se faz também a partir de fatos corriqueiros (como o "baile" organizado por Diogo Dias e seu gaiteiro), protagonizados por pessoas comuns e sem intenções de grandiosidade e heroísmo.